quarta-feira, 17 de junho de 2009

PASSES E FLUÍDOS

FLUIDOTERAPIA
INTRODUÇÃO
Fluidoterapia: Tratamento pelo fluido; tratamento através do fluido.
Esboçava Kardec em 1869 uma nova obra, desta vez sobre as re¬lações entre magnetismo e Espiritismo quando, vitimado pela ruptura de aneurisma, veio a desencarnar.
Mas desde o início da codificação, tratou em suas obras do mag¬netismo, magnetizador que fora.
Aprendemos então que Magnetismo é fluido.
Daí a propriedade que as pessoas tem de irradiar um fluido ou uma energia que pode influenciar pessoas , animais, vegetais e o meio circundante.
No passado, dois nomes se destacaram no estudo e prática do magnetismo:
* Paracelso (1490-1541) - alquimista, médico que se projetou na Idade Média, chegando a ser afastado do cargo de professor pelas suas idéias renovadoras.
* Mesmer (1733-1815) - médico alemão que, na Era Moderna, despertou importantes movimentos de apoio, curiosidade e adesão pelo tratamento das doenças através do fluido.
É importante atentarmos para o fato de que magnetismo e Espiri¬tismo são duas Ciências que se relacionam. Porém

Magnetismo Espiritismo
trabalha-se pela cura através de técnicas trabalha-se pela elevação moral da criatura
o indivíduo se habilita pelo conhecimento técnico e pelo preparo físico e mental para atuar no paciente a criatura se moraliza e procura passar para os que a cercam virtudes de que seja portadora, com o concurso dos Espíritos

Sabemos hoje que realmente existe um tipo de fluido suscetível, passível de receber impressões, modificações ou qualidades, capazes de serem transferidos de um indivíduo para o outro - o que vem explicar o mecanismo do passe.
Experiências importantes nesse campo vem demonstrando que, de fato, o homem pode, a partir da sua vontade e do propósito, beneficiar ao outro, transmitir-lhe recursos energéticos que vão contribuir para suprirem certas deficiências vitais ou promoverrm o equilíbrio energé¬tico do corpo físico e perispiritual do doente.
O PASSE
No meio espírita o passe não se restringe ao magnetismo ordiná¬rio, material, ao magnetismo propriamente dito, uma vez que sabemos que os Espíritos promovem recursos de grande valia nos processos de cura ou de alívio dos pacientes.
O passe espírita resulta, principalmente, das faculdades da alma, o corpo é instrumento da ação.Através de Allan Kardec identificamos a idéia básica, fundamen¬tal na doação da bioenergia. Vejamos:
"Apenas sua ignorância lhe faz crer na influência desta ou daquela forma." Revista Espírita [1865-pg 254]
"A Ciência até hoje só conhece as substâncias tangíveis, não compre¬ende a ação de um fluido impalpável tendo a vontade como propulsor." Revista Espírita [1868-pg 86]
"A vontade é o atributo do Espírito encarnado tanto quanto do Espírito errante, daí a potência do magnetizador, potência que sabemos estar na proporção da força da vontade." O Livro dos Médiuns [cap VIII-it 131]
"Quando se diz que um médico cura seu paciente com boas palavras es¬tamos expondo uma verdade absoluta, pois o pensamento benfazejo, traz consigo fluidos reparadores que atuam sobre o físico tanto como sobre o moral." A Gênese [cap XIV-it 20]
"São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e re¬clama tratamento prolongado no magnetismo ordinário. Doutras vezes é rápida como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder que operam curas instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos ou até exclusivamente por ato da vontade." A Gênese [cap IV-it 31]
"... a fazer passes o médium curador infiltra um fluido regenerador pela simples imposição das mãos, graças ao concurso dos Espíritos, mas esse concurso só é conhecido à fé sincera e a pureza de in¬tenção." Revista Espírita [1864-pg 7]
"A faculdade de curar pela imposição das mãos tem sem dúvida alguma o princípio numa força excepcional de expansão, suscetível de ser aumentada por vários motivos, entre os quais predomina a pureza de sentimentos, desinteresse, benevolência, desejo ardente de aliviar, prece e confiança em Deus." Obras Póstumas [parte I-it 92]

Deduzimos então, pelas colocações do Codificador, que o passe espírita não precisa de técnicas sofisticadas.
O passe é a passagem de uma pessoa para outra de uma certa quantidade de energia fluídica, dependendo esta, do estado de saúde do passista e do seu grau de desenvolvimento. É dado de mente para mente. É a mente que produz fluidos bons e não as mãos mexendo de baixo para cima, de cima para baixo no doente.
Desnecessária ainda a chamada "limpeza fluídica", quando, pre¬tendendo retirar fluidos deletérios do organismo doente, o passista usa gestos de expulsão dos fluidos. Kardec elucida:
"O fluido bom expulsa o fluido ruim."
Os técnicos em magnetismo são os Espíritos. Nós somos instru¬mentos motivados pelo amor ao nosso próximo. Há, numa Casa Espírita bem organizada, toda uma equipe espiritual coordenando o trabalho da bioenergia na sala de passes.
Precisamos dar um sentido ético e uma direção segura à doação fluídica, apenas estendendo as mãos sobre a cabeça do paciente. As mãos transmitem as energias que a mente do passista fabrica e capta.
A mente age como uma antena quando recebemos os recursos do plano superior e também quando retiramos estes recursos do próprio or¬ganismo.
É importante o passista preparar-se sempre convenientemente, o mais que puder, e encarar a transmissão do passe como um ato eminente¬mente fraternal doando o que de melhor tenha em sentimento e vibração.
Espiritismo é uma doutrina essencialmente consoladora, uma dou¬trina de reeducação da alma - postula um novo caminho para o homem se elevar livre de dogmas, de rituais, de esquemas.
É necessário esclarecer o passista sobre esse "folclore", li¬vrando-o desse conjunto de crenças, lendas, costumes, formados de um aparato mágico supostamente necessário para a transmissão do passe. Embora a Doutrina Espírita seja contrária a qualquer prática desti¬tuída de fundamento, existe, no seu meio, o frequentador que, levado por condicionamento viciosos, fica aguardando passe sem qualquer reco¬nhecida necessidade para isso.
A primeira função do Espiritismo é educar. Os seus princípios convocam a alma humana à luta pelo próprio desenvolvimento moral e in¬telectual.
As propostas da Doutrina pairam acima de interesses imediatis¬tas para ao homem acenar com resoluções mais seguras e definitivas.
Ter consciência espírita significa estar se esforçando no curso de cada dia para viver em amor; meta que pode ser atingida pela auto-disciplina. Contudo, um grande número de pessoas chegam às Casas Espí¬ritas buscando a saúde do corpo. A abençoada mediunidade de cura chega ao mundo como instrumento de amparo às criaturas abatidas pelo sofri¬mento. Curar o corpo é favorecer a alma na sua caminhada terrena. Mas, à luz da Doutrina Espírita, educar é a finalidade; curar é o meio de se chegar à finalidade.
ÁGUA FLUIDA
No capítulo da fluidoterapia temos na água fluidificada outro elemento de valor. É utilizada no meio espírita como complemento do passe, tornando-se portadora de recursos medicamentosos. Há todo um manejo de fluidos modificando a água através da química mental.
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." Emmanuel/Chico Xavier
IRRADIAÇÃO
Na irradiação, os fluidos também têm importância real.
Léon Denis [No Invisível-cap I] observa:
"A força magnética por certos homens projetada pode de perto ou de longe fazer sentir sua influência, aliviar, curar."
PASSE A DISTÂNCIA
É uma modalidade da irradiação quando a sintonia é condição bá¬sica.
[Nos Domínios da Mediunidade-cap 17]:
"- O passe pode ser dispensado a distância?
-áSim, desde que haja sintonia entre o que recebe e o que adminis¬tra."
SESSÕES MEDIÚNICAS
Allan Kardec [Revista Espírita-ano 1866,pg 349]:
"No passe o fluido age de certo modo materialmente sob os órgãos afetados, ao passo que, na obsessão, deve agir moralmente sobre o Espírito obsessor."
Buscando o medianeiro ajuda espiritual, pois sem a assistência dos bons Espíritos fica o médium reduzido às suas próprias forças, in¬suficientes por vezes, mas, centuplicadas em poder e eficácia se uni¬das ao fluido depurado dos mensageiros de Jesus.
CONCLUSÃO
Nesse contexto todo, uma coisa é evidente e fundamental: o sentimento com que a fluidoterapia é realizada, porque este é um trabalho que jamais deverá ser feito de forma maquinal.

Regra
Princípio Segundo Allan Kardec está na evolução moral
Código
Norma


Recurso
Ajuda Segundo Allan Kardec estão no pensamento, na vontade e no amor
Socorro
Auxílio


Não podemos mais conviver com teorias estranhas à Doutrina Es¬pírita.
O passe é transmissão de energias humanas somadas com as ema¬nações divinas encontradas nos reservatórios da natureza. Sustentando-se na prece, o passista é um intermediário consciente que humilde se ergueu para Deus. Nenhum passista pode dispensar a oração ao reconhe¬cer, na prece, o benefício que ela proporciona. E a oração não tem fórmula, é vibração sincera da alma, e quanto mais sincera for maior teor vibratório alcança e mais energias soma. A essência do passe é o amor.
Herculano Pires alcança a questão com uma objetividade admirá¬vel:
"É tão simples um passe que não podemos fazer mais do que dá-lo."
"O passe é um ato de amor."
Bibliografia
1) O Livro dos Médiuns - Allan Kardec
2) Obras Póstumas - Allan Kardec
3) A Gênese - Allan Kardec
4) Passe e Passistas - Roque Jacinto
5) Obsessão - Passe - Doutrinação - Herculano Pires
6) Nos Domínios da Mediunidade - André Luiz/Chico Xavier
7) Missionários da Luz - André Luiz/Chico Xavier
8) Mecanismos da Mediunidade - André Luiz/Chico Xavier
9) Estudando a Mediunidade - Martins Peralva
A OBSESSÃO, FLUIDOTERAPIA
INTRODUÇÃO
Fluidoterapia: Tratamento pelo fluido; yratamento através do fluido.
Esboçava Kardec em 1869 uma nova obra, desta vez sobre as re¬lações entre magnetismo e Espiritismo quando, vitimado pela ruptura de aneurisma, veio a desencarnar.
Mas desde o início da codificação, tratou em suas obras do mag¬netismo, magnetizador que fora.
Aprendemos então que Magnetismo é fluido.
Daí a propriedade que as pessoas tem de irradiar um fluido ou uma energia que pode influenciar pessoas , animais, vegetais e o meio circundante.
No passado, dois nomes se destacaram no estudo e prática do magnetismo:
* Paracelso (1490-1541) - alquimista, médico que se projetou na Idade Média, chegando a ser afastado do cargo de professor pelas suas idéias renovadoras.
* Mesmer (1733-1815) - médico alemão que, na Era Moderna, despertou importantes movimentos de apoio, curiosidade e adesão pelo tratamento das doenças através do fluido.
É importante atentarmos para o fato de que magnetismo e Espiri¬tismo são duas Ciências que se relacionam. Porém

Magnetismo Espiritismo
trabalha-se pela cura através de técnicas trabalha-se pela elevação moral da criatura
o indivíduo se habilita pelo conhecimento técnico e pelo preparo físico e mental para atuar no paciente a criatura se moraliza e procura passar para os que a cercam virtudes de que seja portadora, com o concurso dos Espíritos

Sabemos hoje que realmente existe um tipo de fluido suscetível, passível de receber impressões, modificações ou qualidades, capazes de serem transferidos de um indivíduo para o outro - o que vem explicar o mecanismo do passe.
Experiências importantes nesse campo vem demonstrando que, de fato, o homem pode, a partir da sua vontade e do propósito, beneficiar ao outro, transmitir-lhe recursos energéticos que vão contribuir para suprirem certas deficiências vitais ou promoverrm o equilíbrio energé¬tico do corpo físico e perispiritual do doente.
O PASSE
No meio espírita o passe não se restringe ao magnetismo ordiná¬rio, material, ao magnetismo propriamente dito, uma vez que sabemos que os Espíritos promovem recursos de grande valia nos processos de cura ou de alívio dos pacientes.
O passe espírita resulta, principalmente, das faculdades da alma, o corpo é instrumento da ação.Através de Allan Kardec identificamos a idéia básica, fundamen¬tal na doação da bioenergia. Vejamos:
"Apenas sua ignorância lhe faz crer na influência desta ou daquela forma." Revista Espírita [1865-pg 254]
"A Ciência até hoje só conhece as substâncias tangíveis, não compre¬ende a ação de um fluido impalpável tendo a vontade como propulsor." Revista Espírita [1868-pg 86]
"A vontade é o atributo do Espírito encarnado tanto quanto do Espírito errante, daí a potência do magnetizador, potência que sabemos estar na proporção da força da vontade." O Livro dos Médiuns [cap VIII-it 131]
"Quando se diz que um médico cura seu paciente com boas palavras es¬tamos expondo uma verdade absoluta, pois o pensamento benfazejo, traz consigo fluidos reparadores que atuam sobre o físico tanto como sobre o moral." A Gênese [cap XIV-it 20]
"São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e re¬clama tratamento prolongado no magnetismo ordinário. Doutras vezes é rápida como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder que operam curas instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos ou até exclusivamente por ato da vontade." A Gênese [cap IV-it 31]
"... a fazer passes o médium curador infiltra um fluido regenerador pela simples imposição das mãos, graças ao concurso dos Espíritos, mas esse concurso só é conhecido à fé sincera e a pureza de in¬tenção." Revista Espírita [1864-pg 7]
"A faculdade de curar pela imposição das mãos tem sem dúvida alguma o princípio numa força excepcional de expansão, suscetível de ser aumentada por vários motivos, entre os quais predomina a pureza de sentimentos, desinteresse, benevolência, desejo ardente de aliviar, prece e confiança em Deus." Obras Póstumas [parte I-it 92]

Deduzimos então, pelas colocações do Codificador, que o passe espírita não precisa de técnicas sofisticadas.
O passe é a passagem de uma pessoa para outra de uma certa quantidade de energia fluídica, dependendo esta, do estado de saúde do passista e do seu grau de desenvolvimento. É dado de mente para mente. É a mente que produz fluidos bons e não as mãos mexendo de baixo para cima, de cima para baixo no doente.
Desnecessária ainda a chamada "limpeza fluídica", quando, pre¬tendendo retirar fluidos deletérios do organismo doente, o passista usa gestos de expulsão dos fluidos. Kardec elucida:
"O fluido bom expulsa o fluido ruim."
Os técnicos em magnetismo são os Espíritos. Nós somos instru¬mentos motivados pelo amor ao nosso próximo. Há, numa Casa Espírita bem organizada, toda uma equipe espiritual coordenando o trabalho da bioenergia na sala de passes.
Precisamos dar um sentido ético e uma direção segura à doação fluídica, apenas estendendo as mãos sobre a cabeça do paciente. As mãos transmitem as energias que a mente do passista fabrica e capta.
A mente age como uma antena quando recebemos os recursos do plano superior e também quando retiramos estes recursos do próprio or¬ganismo.
É importante o passista preparar-se sempre convenientemente, o mais que puder, e encarar a transmissão do passe como um ato eminente¬mente fraternal doando o que de melhor tenha em sentimento e vibração.
Espiritismo é uma doutrina essencialmente consoladora, uma dou¬trina de reeducação da alma - postula um novo caminho para o homem se elevar livre de dogmas, de rituais, de esquemas.
É necessário esclarecer o passista sobre esse "folclore", li¬vrando-o desse conjunto de crenças, lendas, costumes, formados de um aparato mágico supostamente necessário para a transmissão do passe. Embora a Doutrina Espírita seja contrária a qualquer prática desti¬tuída de fundamento, existe, no seu meio, o frequentador que, levado por condicionamento viciosos, fica aguardando passe sem qualquer reco¬nhecida necessidade para isso.
A primeira função do Espiritismo é educar. Os seus princípios convocam a alma humana à luta pelo próprio desenvolvimento moral e in¬telectual.
As propostas da Doutrina pairam acima de interesses imediatis¬tas para ao homem acenar com resoluções mais seguras e definitivas.
Ter consciência espírita significa estar se esforçando no curso de cada dia para viver em amor; meta que pode ser atingida pela auto-disciplina. Contudo, um grande número de pessoas chegam às Casas Espí¬ritas buscando a saúde do corpo. A abençoada mediunidade de cura chega ao mundo como instrumento de amparo às criaturas abatidas pelo sofri¬mento. Curar o corpo é favorecer a alma na sua caminhada terrena. Mas, à luz da Doutrina Espírita, educar é a finalidade; curar é o meio de se chegar à finalidade.
ÁGUA FLUIDA
No capítulo da fluidoterapia temos na água fluidificada outro elemento de valor. É utilizada no meio espírita como complemento do passe, tornando-se portadora de recursos medicamentosos. Há todo um manejo de fluidos modificando a água através da química mental.
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." Emmanuel/Chico Xavier
IRRADIAÇÃO
Na irradiação, os fluidos também têm importância real.
Léon Denis [No Invisível-cap I] observa:
"A força magnética por certos homens projetada pode de perto ou de longe fazer sentir sua influência, aliviar, curar."
PASSE A DISTÂNCIA
É uma modalidade da irradiação quando a sintonia é condição bá¬sica.
[Nos Domínios da Mediunidade-cap 17]:
"- O passe pode ser dispensado a distância?
-áSim, desde que haja sintonia entre o que recebe e o que adminis¬tra."
SESSÕES MEDIÚNICAS
Allan Kardec [Revista Espírita-ano 1866,pg 349]:
"No passe o fluido age de certo modo materialmente sob os órgãos afetados, ao passo que, na obsessão, deve agir moralmente sobre o Espírito obsessor."
Buscando o medianeiro ajuda espiritual, pois sem a assistência dos bons Espíritos fica o médium reduzido às suas próprias forças, in¬suficientes por vezes, mas, centuplicadas em poder e eficácia se uni¬das ao fluido depurado dos mensageiros de Jesus.
CONCLUSÃO
Nesse contexto todo, uma coisa é evidente e fundamental: o sen¬timento com que a fluidoterapia é realizada, porque este é um trabalho que jamais deverá ser feito de forma maquinal.

Regra
Princípio Segundo Allan Kardec está na evolução moral
Código
Norma

Recurso
Ajuda Segundo Allan Kardec estão no pensamento, na vontade e no amor
Socorro
Auxílio


Não podemos mais conviver com teorias estranhas à Doutrina Es¬pírita.
O passe é transmissão de energias humanas somadas com as ema¬nações divinas encontradas nos reservatórios da natureza. Sustentando-se na prece, o passista é um intermediário consciente que humilde se ergueu para Deus. Nenhum passista pode dispensar a oração ao reconhe¬cer, na prece, o benefício que ela proporciona. E a oração não tem fórmula, é vibração sincera da alma, e quanto mais sincera for maior teor vibratório alcança e mais energias soma. A essência do passe é o amor.
Herculano Pires alcança a questão com uma objetividade admirá¬vel:
"É tão simples um passe que não podemos fazer mais do que dá-lo."
"O passe é um ato de amor."
Bibliografia
10) O Livro dos Médiuns - Allan Kardec
11) Obras Póstumas - Allan Kardec
12) A Gênese - Allan Kardec
13) Passe e Passistas - Roque Jacinto
14) Obsessão - Passe - Doutrinação - Herculano Pires
15) Nos Domínios da Mediunidade - André Luiz/Chico Xavier
16) Missionários da Luz - André Luiz/Chico Xavier
17) Mecanismos da Mediunidade - André Luiz/Chico Xavier
18) Estudando a Mediunidade - Martins Peralva
A Obsessão, O Passe, A Doutrinação - Herculano Pires

Fonte CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo

MISTIFICAÇÕES NA MEDIUNIDADE

Mistificações na Mediunidade

Escrito por Vianna de Carvalho
O exercício da mediunidade correta impõe disciplinas que não podem ser desconsideradas, seriedade e honradez que lhe conferem firmeza de propósitos com elevada qualidade para o ministério.

Porque independente dos requisitos morais do intermediário, este há de elevar-se espiritualmente, a fim de atrair as entidades respeitáveis que o podem promover, auxiliando-o na execução do delicado programa a que se deve ajustar.

Pelo fato de radicar-se no organismo, o seu uso há que ser controlado e posto em regime de regularidade, evitando-se o abuso da função, que lhe desgasta as forças mantenedoras, como a ausência da ação, que lhe obstrui mais amplas aptidões que somente se desenvolvem através de equilibrada aplicação.

Face à sintonia psíquica responsável pela atração daqueles que se comunicam, a questão da moralidade do médium é de relevante importância, preponderando, inclusive, sobre os requisitos culturais, porquanto estes últimos podem constituir-lhe uma provocação, jamais um impedimento, enquanto a primeira favorece a união com os espíritos de igual nível evolutivo.
Embora os cuidados que o exercício da mediunidade exige, nenhum sensitivo está isento de ser veículo de burla, de mistificação. Esta pode, portanto, ter várias procedências:

a) dos espíritos que se comunicam, denunciando a sua inferioridade e demonstrando falhas no comportamento do medianeiro, que lhes ensejou a farsa; às vezes, apesar das qualidades morais relevantes do médium, este pode ser vítima de embuste, que é permitido pelos seus instrutores desencarnados com o fim de pôr-lhe à prova a humildade, a vigilância e o equilíbrio;

b)involuntariamente, quando o próprio espírito do médium não logra ser um fiel intérprete da mensagem, por encontrar-se em aturdimento, com estafa, desgaste e desajustado emocionalmente;

c) inconscientemente, em razão da liberação dos arquivos da memória – animismo – ou por captação telepática direta ou indireta;

d) por fim, quando se sentindo sem a presença dos comunicantes e sem valor moral para explicar a ocorrência, apela para a mistificação consciente e infeliz, derrapando no gravame moral significativo.

Eis por que o médium se deve preservar dos abusos, não exorbitando das energias que lhe permitem a ação da faculdade, porquanto esta, à semelhança de outra qualquer, sofre as alternâncias do cansaço e do repouso, dá boa da má utilização.

A prática mediúnica impõe, como condições ético-morais, o idealismo e a dedicação desinteressada de quaisquer recompensas, pois que o mercantilismo e a simonia transformam-na em campo de exploração perniciosa. Não se beneficiando com as retribuições que são encaminhadas aos médiuns, os espíritos nobres os deixam à própria sorte, sendo assim substituídos pelos interesseiros e vãos, que passam ao comércio das forças psíquicas em processo de vampirismo cruel, terminando por aproximar-se da casa mental do irresponsável, em conúbio danoso. Outras vezes, sentindo-se obrigado a atender o consulente que lhe compra o honorário, o sensitivo assume a responsabilidade da mensagem, mistificando em consciência, na crença de que ao outro está enganando, sem dar-se conta das conseqüências funestas que o gesto lhe acarreta e que se apresentarão no momento próprio.

A venda, porém, da mediunidade, não se dá, exclusivamente, mediante a moeda de contado, mas, também, através dos presentes de alto preço, da bajulação chula, do destaque vão com que se busca distinguir os médiuns, exaltando-lhes o orgulho e a vacuidade.

É austera e irretocável a recomendação de Jesus quanto ao “dar de graça o que de graça se recebe”, valorizando-se o conteúdo da concessão superior, honrando-a com carinho e respeito, em razão da sua procedência, quanto do seu destino.

A mistificação mediúnica de qualquer natureza tem muito a ver com o caráter moral do médium, que, consciente ou não, é responsável pelas ocorrências normais e paranormais da sua existência.

A mediunidade é para ser exercida com responsabilidade e pureza de sentimentos, não se lhe permitindo macular com as enganosas paixões inferiores da condição humana das criaturas.

Com a sua vulgarização e a multiplicação dos médiuns , estes, desejando valorizar-se e dar brilho especial às suas faculdades, apelam para superstições e exotismos do agrado das pessoas frívolas e ignorantes, que os incorporam às suas ações, caindo, desse modo, em mistificações da forma, através dos processos escusos com os quais visam impressionar os incautos.

A prática mediúnica dispensa todo e qualquer rito, indumentária, práxis, condição por estribar-se em valores metafísicos que as formas exteriores não podem alcançar.

O mau uso da faculdade mediúnica pode entorpecê-la e até mesmo fazê-la desaparecer, tornando-se, para o seu portador, um verdadeiro prejuízo, uma rude provação.

Algumas vezes, como advertência, interrompe-se-lhe o fluxo medianímico, e os espíritos superiores, por afeição ao médium, permitem que ele o perceba, a fim de mais adestrar-se, buscando descobrir a falha que propiciou a suspensão e restaurando o equilíbrio; outras vezes, é-lhe concedida com o objetivo de facultar-lhe algum repouso e refazimento.

A mistificação é um dos graves escolhos à mediunidade, todavia, fácil de se evitar, como de se identificar.

A convivência com o médium dará ao observador a dimensão dos seus valores morais, e será por estes que se poderá medir a qualidade e as resistências mediúnicas do mesmo, a possibilidade dele ser vítima ou responsável por mistificações.


Espírito: Vianna de Carvalho
Médium: Divaldo P. Franco – Médiuns e Mediunidades.